sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Poesia do para sempre


Quando caiu a noite, deitei-me pensativo
Instigado a lembranças das tardes de longos momentos felizes
Seria como apagar uma poesia de ouro
Minha amada é como o sol, brilhante, linda com feições reluzentes

Me apego as fotos de antes do fim
Lembro dos nossos reflexos no rio azul céu
a imagem de um tempo que minha paixão não procurou
Por final , apenas uma bela moça sem mim

Sigas , não olhe para  lembranças de um antigo sonho
Ai, o que seria de mim se mais um beijo fosse meu presente de natal
sussurros de um cantante e plausível coral
Beijas tal amante, amor como tal , amor com carinho

O vento hoje não parou....
Figurantes alheios sopram nossa história
De amor sonhado a tanto com apenas uma palavra

Gritas agora, o que faço para viver tal amor?
Escrevo sonetos, poesias ? Palavras me faltam agora...
pois é.... ficou na memória!
( Para sempre )

Canção do Canário






O célebre canário em minha rua cantou
Marchas do mesmo dia , (é... aquele) que agente se beijou
Por vezes tentei sonhar, mas sonhos não são mais que imagens
Todavia não me importo de ser mais um dos personagens

Que canto bonito o seu  minha doce criança
Levas uma rosa minha, para lembrares da sua infância
Escreva hoje em seu diário, sem mais delongas
O moço da praça apagou minhas mentiras

A lua voltou, (ai... as estrelas!)
Amanhã  deitarei, escreverei para minha amada
Tão tarde, tão cedo ,como nos filmes, ela volta

O som! Aquele som.... , do mesmo célebre canário!
Onde, da onde cantas essa canção?
Meu caro poeta, ouça seu coração...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Poesia para Desconhecida

Transmite o pensamento infindável da aurora
É quase a grande razão sem motivo de um ruflador
pensa sempre que nada nem ninguém trará a dor
tem fazes de garota, senhorita e senhora

Momentos de solidão que mostram o canto da flora
a cor de ouro de seus cabelos nos meus olhos parecem minas
algo parece não estar mais atrás das longas e lembrantes cortinas
nos bastidores , apesar de amadurecida é menina ( e que menina !)

Sede de amor, amor é pra fracos
em posse de uma linda hortência dos campos vou cantando
seu rosto me lembrou antigo encanto

Lembras um dia , de quando eu sorri
antes cabisbaixo, em mãos apenas marcas do passado
desculpe-me grande moça, gostaria de ter te amado